Começando...do começo: Obesidade infantil
- vguardia
- 11 de fev. de 2017
- 2 min de leitura

Considerada uma epidemia mundial, vem sendo reconhecida como um grave problema de saúde pública. Os quilos extras podem causar complicações para as crianças até a vida adulta, mesmo que a obesidade seja revertida nesse tempo. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências. O problema também pode levar a autoestima baixa e depressão.

Diversos fatores podem causar a obesidade infantil. Entre os mais comuns, estão os fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou a combinação desses aspectos. Além disso, a obesidade em crianças pode ser decorrente de alguma condição clínica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos à base de corticoides. Fatores comportamentais e psicológicos também contribuem para o desenvolvimento da doença.
Atenção aos primeiros sinais
Desde a fase de lactente, é importante o acompanhamento do ganho pondero-estatural das crianças. Já se sabe que os lactentes que ganham muito peso nos primeiros seis meses de vida têm maior risco de obesidade no futuro.
Tratamento
O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar: além de medicações, é preciso uma mudança importante no estilo de vida da criança. Existem novas medicações sendo estudadas, porém, ainda sem comprovação de eficácia e segurança na faixa etária pediátrica.
Dicas de prevenção
Aleitamento materno
Cuidado com excesso de bebidas doces (principalmente sucos industrializados e refrigerantes)
Modere nas frituras e gordura dos molhos nas carnes e saladas
Evite refeições fora de casa
Invista nas frutas, legumes e vegetais
Evite alimentos carregados de açúcar, sódio e gorduras
Prefira os alimentos integrais aos refinados
Limite o consumo de alimentos industrializados
Sirva porções moderadas e não force seu filho a comer toda quantidade servida no prato se ele não tiver vontade
Controle o tempo em que seu filho fica diante da TV, computador e videogame (a recomendação é de menos de 2 horas/dia)
Crianças devem fazer pelo menos um tipo de atividade física todos os dias, programada (academia, esportes ou aulas de dança, por exemplo) ou não programada (brincadeiras como pega a pega, esconde esconde e uso de brinquedos de um parque)
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